Passou...

Ou não? Infelizmente eu não sei responder ao certo. Mas sei que eu vou tentar fazer com que realmente passe, e que passe de uma vez só - se for possível.

Eu admito: é difícil tentar pela inúmera vez, e talvez pela última. Principalmente pra mim, que não tenho mais tanta fé na capacidade que as pessoas têm pra corrigir erros ou mesmo de mudar. Foram tantos os erros que cometeram comigo que acreditar que uma segunda, terceira ou seja lá qual for a chance vai fazer com que a dor passe e que as coisas voltem ao normal... Confesso que cometi muitos erros também, claro. Afinal é como dizem: errar é humano. É? É! O problema é o tamanho do erro e as conseqüências que ele tem. Mas, apesar de o erro ter sido enorme e as conseqüências piores do que se poderia imaginar, essa é uma chance que uma amizade tão forte merece ter.

Não, eu não faço a mínima idéia do que fazer com a decepção nem com a desconfiança... Seria muito simples se pudesse jogá-las no lixo e fingir que elas nunca existiram, mas a vida não facilita as coisas a esse ponto. Na verdade, não facilita em ponto nenhum. O fato é que eu vou ter que aprender a lidar com a decepção até que ela passe e com a desconfiança até que ela suma. Vai demorar e vai ser difícil, mas eu ainda acredito que o tempo pode curar tudo. Se não curar, ao menos anestesiar ele vai.

Enfim, página virada e assunto encerrado. Pelo menos aqui, porque eu sei que esse vai ser um assunto que ainda vai circular muito pela minha mente, fazendo cabeça e coração doerem. E é por isso mesmo que eu mal posso esperar o dia em que o tempo vai injetar em mim uma dose cavalar de morfina. Quem sabe isso faça, realmente, passar...